Tickled – Este artigo trata sobre o documentário
Tickled é um documentário de 2016 sobre “cócegas de resistência competitiva” e vídeos que o caracterizam e as práticas daqueles que produzem os vídeos, dirigidos por David Farrier e Dylan Reeve.O filme explora possíveis questões legais e éticas com certos indivíduos que fazem os vídeos e tem sido objeto de desafios legais.
Produção
Sob o título de trabalho Tickle King: A Caçada à Verdade nas Cócegas Competitivas, a Farrier e a Reeve arrecadaram US $ 29.570 no Kickstarter em junho de 2014, destinado principalmente a cobrir os custos da tripulação viajando para os Estados Unidos por uma semana. O projeto também recebeu financiamento da New Zealand Film Commission.
Recepção
Tickled recebeu aclamação da crítica. Em uma revista intitulada “documentário de fetiche vai de giggly a sombrio”, Nigel Smith de The Guardian dá ao filme quatro (de cinco) estrelas. Dennis Harvey of Variety afirma que a presença na tela dos cineastas “é justificada porque o assédio que experimentam na busca da história se torna uma grande parte da narrativa”.
O Salt Lake Tribune, que deu 4,5 estrelas, disse que era “um ato de coragem jornalística” e que “revelam o mal que pode ser feito por um indivíduo com muito dinheiro e uma raia vingativa”. Manohla Dargis, do The New York Times, dando-lhe um Critic’s Pick, disse que Farrier “e o Sr. Reeve veem o humor, mas também veem o fatos – porque é divertido e ri até que alguém se machuque”.
No entanto, a revista Armond White of Out criticou o filme, comentando que “supera seus aspectos sexuais” e conclui que é, em última instância, “frustrante, um documentário de bolas azuis”.
Os tomates podres tinham uma nota positiva “certificada fresca” de 93% por críticos e uma pontuação de audiência de 86%, a partir de novembro de 2017. Metacritic deu ao filme uma pontuação agregada “geralmente favorável” de 76 (em 100).
Sinopse
David Farrier, um repórter da televisão da Nova Zelândia, cuja batida se concentra em “histórias peculiares e estranhas”, vê vídeos on-line sobre uma atividade descrita como “cócegas de resistência competitiva”, em que jovens homens atléticos são contidos e agitados um pelo outro; ele começa a pesquisá-lo por uma história.
No entanto, seu inquérito ao produtor de vídeo Jane O’Brien Media suscita uma resposta hostil, que se concentra na bissexualidade de Farrier e afirma que o esporte é uma “atividade de resistência atlética apaixonada e exclusivamente heterossexual”. A Farrier é parceira do produtor de televisão Dylan Reeve para saber mais sobre os filmes e as pessoas que os produzem.
Depois de blogar sobre o incidente, eles recebem ameaças legais da Jane O’Brien Media, que enviam Kevin Clarke e outros dois representantes para a Nova Zelândia.
Embora suas interações sejam superficialmente cordiais, as pessoas da Jane O’Brien Media parecem empenhadas em intimidar os pesquisadores para deixar cair o projeto. Farrier e Reeve respondem viajando para Los Angeles e encontram os representantes em um site onde a empresa registra vídeos, mas são afastados na porta.
Pesquisando ainda mais o fenômeno, eles descobrem informações sobre uma pessoa conhecida como Terri DiSisto (alias “Terri Tickle”), que foi pioneira no recrutamento e distribuição de vídeos de cócegas online na década de 1990. Eles entrevistaram o produtor independente de cócegas Richard Ivey, cujas operações são um assunto discreto com um aspecto homoerótico reconhecido.
Eles falam com alguns ex-participantes dos vídeos de Jane O’Brien Media, que descrevem o tratamento coercivo e manipulador dos produtores, como campanhas de difamação contra eles, expondo suas informações pessoais e contatando a escola ou colegas de trabalho para desacreditá-los como homossexuais ou como sexual desviantes, em retaliação por desafiar ou falar contra a empresa.
Um recrutador local em Muskegon, Michigan, descreve os vídeos de “audição” que ele ajudou a fazer, que foram publicados pela O’Brien Media sem o consentimento dos participantes.
Farrier e Reeve chance sobre documentos em um site de web de cócegas e vídeo que liga Jane O’Brien Media a David D’Amato, o ex-administrador da escola por trás do alias “Terri Tickle”.
Eles descobriram que D’Amato cumpriu uma pena de prisão de seis meses por incapacitar sistemas informáticos em duas universidades diferentes em várias datas, em retaliação contra um estudante de 18 anos de idade que tentou encerrar seu relacionamento on-line, iniciado quando o jovem tinha 17. Eles determinam que D’Amato agora vive com uma herança substancial de seu pai, um advogado de sucesso.
Depois de um esforço considerável para localizá-lo, eles o confrontaram na rua, para o qual ele responde com ameaças legais adicionais. Antes de retornar à Nova Zelândia, Farrier entra em contato com a madrasta de D’Amato para comentar; ela confirma implicitamente o passado de “fazer cócegas” de seu enteado, e Farrier informa que ele acredita que D’Amato ainda está envolvido nisso.
